Com certeza conhecemos pessoas que nas suas
histórias de vida estão sempre fazendo acontecer, empreendendo, vivenciando o
sucesso, realizando-se. Algumas pessoas começam uma coisa, desistem, iniciam
outra, abandonam, “quase conseguem”. Outras colecionam situações de fracasso,
derrotas, “nada dá certo”. Outras, ainda, ficam assistindo, acomodadas,
aguardando o que vai acontecer. Devemos, também, conhecer pessoas que nas
conversas do dia a dia, sempre tendem à conciliação, outras à competição, outras
ainda à confusão e algumas à alienação. Listamos apenas alguns comportamentos
que são repetitivos na vida de diferentes pessoas, alicerçados pela cultura, família, religião, tradição,
educação dos pais, amigos, ensino nas escolas, ambiente de trabalho e que à medida que foram
crescendo, adquiriram um conjunto de paradigmas que levarão pela vida ou não.
Os paradigmas têm força tremenda na forma de ser, de
agir, de conseguir resultados, de realizar-se É a maneira como se percebe o
mundo, como se vê e se sente algo, um modelo de interpretação, um padrão de
referência. Pressuposto filosófico, matriz, teoria, conjunto de crenças ou
verdades. São mapas que construímos para interpretar e para nos guiar na realidade
da vida. Os paradigmas disciplinam a dinâmica de convívio em
sociedade. São determinantes nos nossos comportamentos. Ao aceitá-los serve
como critério de reconhecimento nos meios onde é adotado.
A
partir do momento que reconhecemos os nossos paradigmas e identificamos aqueles
que não nos levam para onde almejamos, podemos, se desejarmos,eliminar alguns,
alterar outros, adquirir novos, e, assim, com todo o empenho necessário
conseguiremos ser o autor de nossas próprias vidas, assumindo o controle da
situação
Somos o que somos, em função da
prática, consciente ou inconsciente, dos nossos paradigmas. É importante nos perguntarmos:
os meus paradigmas estão me levando ao sucesso, ao fracasso ou à inércia?. Os
paradigmas de sucesso nos levam a acreditar no que há de melhor dentro de cada
um de nós e nos incentivam a empreender. Os paradigmas de fracasso fazem com
que nos sintamos desacreditados, limitados. Os paradigmas de inércia nos
conduzem à acomodação. Uma das estratégias para aferir a tipologia
dominante dos nossos paradigmas são os resultados que estamos obtendo no
dia-a-dia. O importante é saber que podemos, caso desejarmos, alterar qualquer
que seja a situação. Assim, se o que está colhendo lhe agrada, mantenha e
aprimore os seus paradigmas ou se desagrada, pode mudá-los.
Que
tenhamos coragem e mente aberta para reavaliarmos continuamente os nossos
paradigmas com o propósito de vivermos antenados, conectados, plugados como
pessoas de vanguarda, atualizadas para bem vivermos no “aqui e agora”
João Paulino Quartarola
e-mail: jpquartarola@terra.com.br