segunda-feira, 15 de julho de 2013

RESPONSABILIDADE



RESPONSABILIDADE

Ao desejarmos que algo seja realizado, porque procuramos “A” e não “B”?  Escolhemos “A”,  porque sabemos que ele é responsável e faz. Não escolhemos “B”, porque tem demonstrado, pelas suas respostas, não ser responsável e, portanto, não faz ou não faz bem feito. Responsabilidade diz respeito à habilidade que cada pessoa tem em responder à alguma coisa. Fica evidenciada pela presteza e qualidade dos atos praticados.  É um atributo pessoal, indelegável. Aprendemos a exercer a responsabilidade com o treino. A vida é a grande escola. Podemos receber uma tarefa e não fazê-la, fazê-la de qualquer jeito ou fazê-la muito bem feita. Assim, ao longo de nossa caminhada, vamos recebendo atribuições, tarefas, demandas e a forma como respondemos é o que nos faz mais ou menos responsáveis.   Desde cedo é preciso atribuir aos nossos filhos, alunos, tarefas, obrigações, orienta-los e  aguardar os resultados. Se apresentado inadequadamente devemos fazer as devidas correções e ensiná-los até que façam com qualidade e no tempo hábil. Dessa forma, vamos criando condições para que a pessoa desenvolva o hábito da responsabilidade. É um processo que precisa ser alimentado sempre.Você deixa de ser responsável quando não cumpre o que promete, quando lhe pedem algo para fazer e não faz ou faz sem qualidade. Quando você é percebido como uma pessoa irresponsável, vai perdendo aceitação, reconhecimento, credibilidade.Você consegue ficar mais responsável quando assume o compromisso de executar as tarefas que lhe confiam e faz o melhor que sabe, no tempo previsto. Deve-se começar com as pequenas coisas, depois vai cultivando o hábito de fazer tudo bem feito, no tempo certo, do jeito certo. Cria-se o hábito e assim aprende a ser responsável.Na vida, continuamente estamos ouvindo: “Fulano é responsável”, “Beltrano é irresponsável”. Nada é por acaso. Tais afirmativas resultam das respostas, dos resultados apresentados. À medida que as nossas respostas vão se repetindo surge o rótulo. Qual o rótulo que você se atribui: responsável ou irresponsável? Caso seja a primeira resposta, aprimore. Caso seja a segunda resposta, se desejar, você pode mudar. Com o treino da responsabilidade desenvolvemos outros comportamentos, tais como: disciplina, respeito por si e pelo outro, confiança, compromisso com resultados.

João Paulino Quartarola  
Consultor e Palestrante nas áreas de Desenvolvimento Organizacional, Gerencial, de Equipes e Pessoal.           

RESPEITO





 


 
 
RESPEITO

 

Nasci em São Simão, São Paulo, Brasil, falo o português. Filho de pais católicos, dois irmãos,  estudei em escola pública até concluir o segundo grau. Cursei a faculdade e trabalhei concomitantemente... O outro nasceu em Paris, na França, fala o francês. Filho de pais protestantes, quatro irmãos, estudou em escola particular até concluir a faculdade... A outra nasceu em Tóquio, Japão, fala o japonês. Filha única, pais budistas, estudou até concluir o ensino fundamental.. Estes são, dentre muitos, alguns fatores que fazem com que sejamos diferentes e tenhamos nossas diferenças.  Três pessoas que viveram experiências similares, mas compuseram suas histórias de formas diferentes, tiveram aprendizados variados.. Reconhecer, compreender, valorizar as qualidades do outro, os seus limites, os seus direitos e aceitar essa realidade é o que denominamos respeito. Apenas diferentes, ninguém é mais, ninguém é menos, tão somente indivíduos com suas diferenças. É sabido que, quanto mais me conheço, mais me aceito, mais me respeito e, portanto, tenho mais condições para conhecer, aceitar e respeitar o outro.  Assim, exercer o respeito consiste em ser honesto consigo e também com os outros. É entender que você tem a sua verdade, o outro tem a dele. É viver e agir pautado nos princípios éticos. É fazer uso da sua liberdade, do seu espaço, compreendendo que o outro tem o mesmo direito.  É compreender que diferentes podem, pensam e agem de forma diferente e, portanto, é preciso acatar, acolher e conviver com as diferenças dos que são diferentes e que somos todos nós. Respeitar é desenvolver maturidade para conviver em harmonia.O respeito acontece quando alicerçado na sua história, nos seus valores, na sua cultura, na sua educação, compreende que tanto você quanto o outro têm liberdade no pensar e no agir e aceita o outro na sua essência, como ele realmente é e faz, nas suas diferenças, nas suas divergências. Reconhece a sua importância, trata-o com atenção e consideração.O respeito conquista-se pelo exemplo. O respeito gera o efeito recíproco. Você trata o outro com respeito, o outro lhe retribui e, dessa forma, desencadeamos o respeito mútuo.
João Paulino Quartarola  
Consultor e Palestrante nas áreas de Desenvolvimento Organizacional, Gerencial, de Equipes e Pessoal.           
 


DECISÃO


 
DECISÃO


 
 Acordou! Levanta ou fica deitado? Calça o chinelo ou vai descalço? Escova os dentes agora ou depois? Bebe água ou vai ao banheiro? Toma café ou chá? Come pão com queijo ou passa requeijão? Veste terno ou coloca traje esportivo? Em apenas alguns minutos pela manhã, observe quantas decisões você tem que tomar.
O tempo todo, consciente ou inconscientemente, você está decidindo. E é sabido que,  não decidir é também decidir. Uma das características da decisão é que o ato de decidir é de sua inteira responsabilidade, e muitas vezes, até delega ao outro a  sua decisão, por exemplo, quando alguém pergunta: o que você quer comer? E você responde: qualquer coisa está bom. O outro trás pão com mortadela e você não gosta. Porque não escolheu o que queria?

Decisão significa assumir o controle da sua vida. É um dos subsistemas que possibilita tornar-se o gestor do seu processo de desenvolvimento rumo ao topo, isto é, atingir o alvo. Toda decisão implica em cisão com alguma coisa. É a escolha da alternativa “A” em detrimento da alternativa “B”. Ao escolher “A” perde-se algumas coisas que são próprias de “B” e vice-versa. Portanto, não existe decisão sem perdas. Por isso que muitas vezes você não decide, não quer perder nada. Abra o seu armário... quantas coisas tem lá... você não usa, saiu de moda, não serve mais...mas você não decide dar. Não quer perder nem o que não serve mais...Não tem como.. O processo de decisão obedece à seguinte dinâmica: colher o maior número de informações, analisar, gerar possíveis alternativas, avaliar o custo-benefício de cada uma delas, contextualizando, isto é, verificando qual delas é a mais oportuna, adequada para o momento, escolher a alternativa que melhor atende às necessidades, isto é, decidir, implantar e fazer o devido acompanhamento para mantê-la.  A decisão é o que nos move, nos impulsiona ao agir. Muitas vezes não decidimos por medo, por acomodação, por dificuldades em assumir responsabilidades frente à vida, por comportamentos repetitivos, que transformaram-se em paradigmas, por situações das mais diversas, que nos tornaram assim... Nada de certo ou errado, o importante é tomar consciência da situação e se fizer sentido para você, e quiser alterar, é possível, pois o “não decidir” ou “ter dificuldades para decidir”, não é congênito, portanto, passível de ser modificado, por esforço e disciplina pessoal ou com a orientação de profissionais devidamente habilitados e competentes.

 

João Paulino Quartarola  

Consultor e Palestrante nas áreas de Desenvolvimento Organizacional, Gerencial, de Equipes e Pessoal.