segunda-feira, 15 de julho de 2013

DECISÃO


 
DECISÃO


 
 Acordou! Levanta ou fica deitado? Calça o chinelo ou vai descalço? Escova os dentes agora ou depois? Bebe água ou vai ao banheiro? Toma café ou chá? Come pão com queijo ou passa requeijão? Veste terno ou coloca traje esportivo? Em apenas alguns minutos pela manhã, observe quantas decisões você tem que tomar.
O tempo todo, consciente ou inconscientemente, você está decidindo. E é sabido que,  não decidir é também decidir. Uma das características da decisão é que o ato de decidir é de sua inteira responsabilidade, e muitas vezes, até delega ao outro a  sua decisão, por exemplo, quando alguém pergunta: o que você quer comer? E você responde: qualquer coisa está bom. O outro trás pão com mortadela e você não gosta. Porque não escolheu o que queria?

Decisão significa assumir o controle da sua vida. É um dos subsistemas que possibilita tornar-se o gestor do seu processo de desenvolvimento rumo ao topo, isto é, atingir o alvo. Toda decisão implica em cisão com alguma coisa. É a escolha da alternativa “A” em detrimento da alternativa “B”. Ao escolher “A” perde-se algumas coisas que são próprias de “B” e vice-versa. Portanto, não existe decisão sem perdas. Por isso que muitas vezes você não decide, não quer perder nada. Abra o seu armário... quantas coisas tem lá... você não usa, saiu de moda, não serve mais...mas você não decide dar. Não quer perder nem o que não serve mais...Não tem como.. O processo de decisão obedece à seguinte dinâmica: colher o maior número de informações, analisar, gerar possíveis alternativas, avaliar o custo-benefício de cada uma delas, contextualizando, isto é, verificando qual delas é a mais oportuna, adequada para o momento, escolher a alternativa que melhor atende às necessidades, isto é, decidir, implantar e fazer o devido acompanhamento para mantê-la.  A decisão é o que nos move, nos impulsiona ao agir. Muitas vezes não decidimos por medo, por acomodação, por dificuldades em assumir responsabilidades frente à vida, por comportamentos repetitivos, que transformaram-se em paradigmas, por situações das mais diversas, que nos tornaram assim... Nada de certo ou errado, o importante é tomar consciência da situação e se fizer sentido para você, e quiser alterar, é possível, pois o “não decidir” ou “ter dificuldades para decidir”, não é congênito, portanto, passível de ser modificado, por esforço e disciplina pessoal ou com a orientação de profissionais devidamente habilitados e competentes.

 

João Paulino Quartarola  

Consultor e Palestrante nas áreas de Desenvolvimento Organizacional, Gerencial, de Equipes e Pessoal.                             

 


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