quarta-feira, 1 de maio de 2013

APEGO X DESAPEGO




APEGO X DESAPEGO

Abra o guarda-roupa e  com certeza encontrará vestimentas que não usa há muito tempo. Umas saíram de moda, outras não servem, porém... vai que um dia a moda volta... ainda vou emagrecer... As justificativas são inúmeras, mas não desfaço de nenhuma das roupas.
Quantas e quantas vezes em função de herança – casas, apartamentos, fazendas, joias, dinheiro etc. -, as pessoas se desentendem, não conversam mais com os familiares, perdem amizades. Quando muito, por que têm muito; quando pouco, por meio metro de terra; quando quase nada, chegam a querer dividir o indivisível.
Outras tantas vezes, observamos pessoas que pensam que o outro lhe pertence, que têm posse sobre o outro, que é dono do outro e vice-versa. Presos pela visão distorcida, ainda se atrevem a chamar isto de amor. 
Vez por outra, pessoas amigas de longo tempo, rompem relacionamentos, tornam-se inimigas, apegadas que estão às suas crenças, por se julgarem “donas da verdade” e acharem que têm “razão”.
Algumas pessoas insistem em viver presas a uma história que ficou lá prá trás. Vivem de recordações. Apegadas a um passado, fantasiam o presente, quiçá o futuro. Muitas vezes não percebem que assumem o papel de vítimas e esperam que os outros preencham suas expectativas, suas carências.
Às vezes percebemos, ainda, pessoas que estão apegadas a situações que não fazem mais sentido, somente pela rotina. Acomodadas, condicionadas, mantêm a mesmice.
 Dos relatos acima descritos, a esse sentir-se o “dono” de pessoas, bens, ideias,  crenças, comportamentos, chamamos de apego. Quanto mais praticamos o apego, mais vulneráveis ficamos ao ciúme, a magoa, ao medo de perdas. A falta do equilíbrio, da harmonia e do respeito leva-nos ao apego. O apego nos mantém reféns e inseguros. É uma fonte de muito sofrimento. Quanta dor, quantas lágrimas, quanto sentimento por nada. Muitas vezes nem percebemos, queremos ser dono dos outros, das coisas e não conseguimos o mais importante que é ser dono de nós mesmos.
Praticar o desapego consiste em descobrir o que é essência, e que nunca se perde, só aumenta quanto se compartilha. Aprendemos a discernir o que tem sentido, valor, significado, a razão de ser e de viver. Com o desapego promovemos o autoconhecimento. É a abertura para novos “achados”, experiências. É uma das estratégias para conseguir ser livre, autônomo, realizado. O desapego é a oportunidade de mudar, de crescer, de evoluir, de renovar, de ressignificar, de focar no que essencial, de dar lugar ao novo.
Nascemos sem nada. O que “temos” nos é emprestado. Não levaremos nada, absolutamente nada, a não ser o rol das ótimas ações praticadas.

João Paulino Quartarola  
Consultor e Palestrante nas áreas de Desenvolvimento Organizacional, Gerencial, de Equipes e Pessoal.                                                                                          

ACREDITAR EM SI






ACREDITAR EM SI

Estamos neste mundo para amarmos, sermos amados, cumprirmos nossa missão, vencermos, realizarmo-nos como pessoa, profissional e nos relacionamentos. Para tanto, acreditar em si é essencial.
Quanto mais me conheço, identifico a razão de ser, propósitos, capacidade de realizar, de empreender, mais acredito em mim, aumenta a confiança, fortaleço e elevo a autoestima.
Sou imagem e semelhança ao Criador, sou criatura com potencial ilimitado. Quanto mais acredito em mim, mais ajo, faço, realizo. A capacidade e a competência para fazer começam em buscar dentro de mim toda energia, garra, determinação e transformar em ação. Pois cada um tem dentro de si, a capacidade para lutar pelo que quer, de estabelecer metas e buscá-las. É preciso manter-se focado, ter pensamentos positivos, estar automotivado e fazer acontecer.  
As dificuldades, os obstáculos são próprios de quem realiza. Busque novos caminhos, alternativas, orientação, recomece, refaça – tantas vezes quantas forem necessárias – mas não desista jamais.
O acreditar em si leva a vencer limites, persistir, ir além, superar-se. O acreditar ser capaz transforma sua conduta, os sentimentos, encara desafios, aproveita as oportunidades e predispõe-se para encarar a vida como a busca contínua de soluções.
Acredite cada dia mais em você, vá em frente. Aprenda com o passado. Foque o presente – é tudo que se tem -. Invista com sabedoria no que se planta hoje, pois, com certeza, é o que colherá amanhã.
Siga feliz a sua jornada, realize-se e compartilhe a vida com as pessoas que encontrar no seu caminho.

João Paulino Quartarola
Consultor e Palestrante nas áreas de Desenvolvimento Organizacional, Gerencial, de Equipes e Pessoal.

ELEVAR A AUTOESTIMA



ELEVAR A AUTOESTIMA

Autoestima é a  ideia, formulação, percepção, interpretação que adquirimos sobre nós mesmos. Diz respeito ao quanto cada um se ama, acredita e confia em si, identifica suas forças, sente-se capaz, seguro, competente para empreender e fazer acontecer. Ao longo de nossas vidas, em função das escolhas que fazemos; das decisões que tomamos; de nossos valores, atitudes; da integridade que demonstramos; do que preparamos, cultivamos, colhemos no dia a dia; estabelecemos um conceito do tipo de pessoa que somos.
Existem pessoas que parecem estar sempre de mal consigo, com os outros, com a vida e com o mundo. São pessoas que têm atitudes, predominantemente negativas, reclamam de tudo e de todos, sempre mal humoradas, culpam os outros de responsáveis por seu estado de espírito negativo ou pelos seus fracassos. Tudo dá errado. Lamentam-se, acomodam-se, reclamam, reclamam, reclamam e se fazem de vítimas. Essas pessoas tem o que se convenciona baixa autoestima, gerada pelas atitudes negativas, tornando-se uma força autodestrutiva. Tal comportamento pode ser revertido mediante uma mudança de atitude radical que gere uma autoconfiança, capaz de produzir um bem estar duradouro que eleve a autoestima.
Por outro lado, existem pessoas também que têm consciência do seu valor como ser humano, ao acreditar, respeitar e confiar em si mesmas. Sentem-se merecedoras, dignas de serem felizes e amadas por si e pelos outros. Percebem-se aptas para enfrentarem a vida com mais disposição, vontade, otimismo, garra, determinação. Sabem do que são capazes e utilizam cada vez mais o seu potencial. São arrojadas, criativas e empreendedoras. Essas pessoas tem o que se convenciona alta autoestima, administram seus sentimentos e emoções, vencem a autossabotagem, são assertivas, sabem o que desejam, acreditam ser capazes e realizam.
Elevar a autoestima é uma tarefa para toda vida, sempre. Responsabilidade e competência de cada um de nós. Para tanto, é preciso amar-se e aos outros cada dia mais, criar relacionamentos sinceros e duráveis, conhecer suas qualidades e aprimorá-las e investir para superar os defeitos, desenvolver a autoconfiança e a valorização consigo mesmo, ser dinâmico, estar focado em fazer o melhor, desenvolver uma crença espiritual e acreditar no seu Deus.

João Paulino Quartarola
Consultor, Palestrante e Personal Coach nas áreas de Desenvolvimento Organizacional, Gerencial, de Equipes e Pessoal.