Estou
fazendo regime... de repente surge um pedaço de “pudim alado”. Só um pedacinho
e aí meto o “pé na jaca”. Interrompo o regime.. Fui convidado para o aniversário de um amigo. Estou vendo TV e por
preguiça, digo: estou cansado, depois envio um torpedo, WhatsApp. Desisto do
social... Estou sempre buscando “uma solução mágica para a minha situação”. Busco
nos blogs, sites, livros, ouço amigos... Eureka! Consegui. Idealizo uma saída... mas
não a coloco em prática. Dias de depois recomeço o ciclo... Postergo mais uma
vez.. Estes são alguns exemplos de autossabotagem. Isto é, eu, somente eu,
consigo me enganar, me ludibriar, arrumar desculpas para interromper, adiar,
fugir da situação, desistir.
Para
justificar a autossabotagem digo para mim: “não era bem isso que eu queria! Não era assim
tão importante...” “Ainda bem que as
complicações surgiram bem no começo, assim não perdi meu tempo...” “Isso não
tem muito a ver comigo mesmo. Meu negócio é outro...” Muitas vezes tenho
dificuldades em falar a verdade para mim
e para todos aqueles a quem não quero decepcionar, justificando minhas
desistências, interrupções, ditas sem importância, quando abdico do que é
essencial que é lutar pela vida. Preciso me policiar para não tornar-me meu
próprio inimigo
Assim, autossabotagem
são armadilhas mentais que criamos e nos desestimulam a iniciativas para a
realização de algo que desejamos. A autossabotagem tem como aliada a falta de
confiança em si mesmo. Acontece, algumas vezes, similar a este diálogo interno: “vá lá...você consegue,
faça o melhor”. E responde para você : “não consigo, não dou conta, não sou
capaz, falta coragem, estou com medo. E aí não faço.
Só você pode
decidir acabar de vez com a autossabotagem. É um processo lento. Inicie. Vá
passo a passo até criar o hábito de entrar em ação. Pois se a
autossabotagem leva-o a não fazer, à inércia, você pode e é capaz de mudar de
hábito, treinando fazer, movendo-se. Caso não consiga, procure ajuda de profissional
habilitado e competente.
Nada
acontece por acaso. Estava escrevendo
este artigo, via computador, e não “salvei” o texto, contudo, deu um “pique de
luz” e perdi o documento. Foi uma provação. Surgiu o exemplo para
contextualizar o artigo. Poderia autossabotar e dizer: ah, perdi o texto, não
vou escrevê-lo novamente e justificar por conta do “azar”. Mas não, venci a
possibilidade da autossabotagem e reescrevi o artigo. Agradeço a oportunidade do
ocorrido, para agregar valor ao texto com exemplo real.
Caso tenha se sabotado até agora, você pode,
merece e é capaz de decidir, a partir deste momento não se sabotar mais.
Transforme-se no seu melhor amigo e invista na construção da sua história grandiosa e
simples, focada no que deseja ser. Só você é capaz de ser a pessoa maravilhosa para
qual deseja transformar-se.
e-mail: jpquartarola@terra.com.br
João Paulino Quartarola
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