Sempre que alguém fala em felicidade, ela é
relacionada, de um modo geral, ao sorriso, à alegria, ao bom humor. Assim, uma
pessoa sorridente, alegre, bem humorada é dada como feliz. Porém, quem aparece
de cara amarrada, com ar de tristeza, emburrado, é dado como infeliz.
Construímos, a partir da aparência, um estereótipo que classifica as pessoas,
rotulando-as e fazendo com que a vejamos de um jeito e não de outro.
Quando
rotulamos alguém de incompetente estamos nos referindo a alguém que não obteve
o resultado que esperávamos que conseguisse. A este rótulo estamos associando
uma crença, um julgamento e um sentimento. Ao rotularmos uma pessoa, estamos
limitando-a tão somente ao que achamos dela e assim passamos a vê-la.
Um dos problemas dos
rótulos é que você diz a uma pessoa que ela é aquilo e desiste dela, e pior,
ainda, quando a própria pessoa aceita e desiste dela. Aí a pessoa se acomoda,
se limita, aniquila o seu potencial. Ninguém tem o direito de limitar a
infinita capacidade humana a um simples rótulo.
Vamos refletir!
Considerando o seu desempenho, suas atitudes, seus resultados, como você é
visto pelos outros ou quais os rótulos que você tem na sua família, no grupo de
amigos, na organização? Dependendo do seu comportamento, do que você faz, como
faz, você pode ter os rótulos de: competente, empreendedor, agregador,
assertivo, decidido, líder, pontual... mas, pode também, ter os rótulos de:
atrasado, incompetente, encrenqueiro, indeciso, desinteressado, lento,
acomodado, roda presa ...
Nossas atitudes podem
confirmar ou não o rótulos que assumimos consciente ou inconscientemente. Caso entendamos
que o rótulo não é verdadeiro – que ótimo – podemos demonstrar através de
ações, e somente através de ações, que o mesmo não corresponde à realidade e
assim, gradativamente, nos libertamos dos rótulos autoimpostos ou que nos
rotularam por interpretações e juízos equivocados aos quais ficamos presos, limitados, correspondendo a estas expectativas. É
maravilhoso saber que somos competentes, capazes, habilidosos e, também,
responsáveis, para mudar. Só depende de cada um de nós alterar os rótulos que
fomos colecionando.
Podemos sim, nos
libertarmos dos rótulos que assumimos ao longo de nossa vida, cujos resultados,
atitudes, confirmam tal situação. A grande virada está em assumirmos como
estratégia novos procedimentos, nova forma de comportamento, apresentar
resultados diferentes que permitam interpretações diferentes, mudar paradigmas
e buscar os que nos levam a sermos reconhecidos como colaboradores competentes,
empreendedores, criativos, arrojados, habilidosos, proativos, solucionadores de
problemas, decididos. Estes são os rótulos que as organizações buscam quando
selecionam os colaboradores de hoje para serem parceiros nos desafios que o mundo
moderno nos convida a encará-los amanhã.
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